sábado, 14 de agosto de 2010

SER e não ser...

Impressionada...com a quantidade de caras que uma única pessoa pode ter e com a tranquilidade que aparenta ter...nesse jeito rocambolesco de viver. Decididamente nada é...e tudo apenas aparenta ser. De repente sinto-me uma mera espectadora de um grande teatro onde, em cada peça, apenas vejo maus actores representando retalhos de cenas da vida...pessoas que já não sabem quem são, o que são, o que desejam, o que amam, o que valoram...saltitando de cena em cena, num simples capricho de emoções, de interesses, de oportunidades...
Nesse embróglio de cenas, nessa mistura compacta de representações cruzam-se também as pessoas que ousam SER, plenas de sentimentos e essencia, e dessa mistura, para estes últimos, fica sempre a amarga e cruel sensação do nada, do vazio, do desperdício.

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